Entrevista com Maria Cristina Ferreira Anselmo Santos, membro da sociedade que acompanhou a evolução do CEFET.
21/07/2010 17:05
1) A infra-estrutura do CEFET, em seu início, era diferente da atual. Quais as diferenças mais marcantes?
Houve uma mudança realmente considerável com relação ao corpo docente e, também, com relação à infra-estrutura do CEFET. Novos âmbitos de ensino, novas salas e novos equipamentos. Isso possibilita aos alunos um ambiente adequado para ensino, preparando-os para o futuro e contribuindo com este, tornando-o extremamente gratificante.
2) Com relação à postura da sociedade, você acha que houve uma rejeição ou uma aceitação por parte desta? Por quê?
Houve uma aceitação, por parte da sociedade. Porque ela considerava, e ainda considera, o CEFET um local adequado para ensino. Vêm nele uma esperança para o futuro dos seus filhos, netos, bisnetos e outros, almejando uma postura gratificante, profissionalmente e socialmente, em seus frutos.
3) Você deve ter uma considerável informação sobre os métodos de ensino do CEFET. Qual a sua opinião, com relação a isso?
Acho os métodos de ensino adequados, realmente satisfatórios. A direção da escola é ótima, responsável, capacitada e, acima de tudo, qualificada, contribuindo tanto para com os alunos quanto para os pais, informando-os sobre o que ocorre no local.
4) Em sua opinião, a criação do CEFET estimulou os jovens a dedicarem-se mais aos estudos para que pudessem ingressar neste local? Quais os motivos primordiais, para isso?
Sim. O CEFET é visto como uma das melhores escolas de Itabirito. E, como os pais querem apenas o bem dos filhos, almejam que estes entrem na instituição de ensino e os estimulam, apresentando fatos reais que os circundam no dia-a-dia, como o desemprego pela falta de qualificação.
5) As atividades desenvolvidas pelos professores do CEFET estão ligadas diretamente com a sociedade. O que você acha disso?
É extremamente viável, porque torna possível a inclusão da sociedade nas atividades e métodos de ensino desenvolvido pelo CEFET.
6) Você acha que o CEFET é um bom “alicerce” para o futuro. Por quê?
Com certeza. O nível de ensino, juntamente com o dos professores, é estupendo. Pena que alguns alunos não levam isso muito a sério, demonstrando certo desleixo.
7) Você almeja que seus filhos ingressem no CEFET?
Sim. Com certeza. Apesar de ela estar na 6ª série, presumo que ela tentará o CEFET quando for conveniente, pois desejo apenas o melhor para ela, e o CEFET está incluído nesse “melhor”.
8) Você acha que as mudanças que ocorreram, até chegar à atual estrutura do CEFET, tanto o corpo docente quanto a estrutura física, contribuirão para o aprendizado dos atuais alunos? Por quê?
Logicamente, sim. A infra-estrutura possibilitará um local melhor para que se desenvolvam as atividades e derivados. E o corpo docente qualificado, promove um aprendizado de grau excelentíssimo aos alunos, preocupando-se essencialmente com o futuro profissional, social e ético dos mesmos.
9) Agora, com relação aos alunos. Mesmo que estejam no CEFET, em sua opinião, os alunos ainda deixam a desejar? Você acha que o corpo docente deveria preocupar-se primordialmente com isso?
O corpo docente deve se preocupar com aqueles que apresentam dificuldades, mas, acima de tudo, levam a sério. Presumo que aqueles não demonstram interesse com relação ao CEFET preocupando-se com apenas brincadeiras e “farra” não merecem um pingo de consideração por parte da organização.
10) Existe a possibilidade de o CEFET tornar-se um instituto federal. O que você acha disso? É realmente importante para esse âmbito de ensino?
Acho ótimo. Porque isso abrirá novas portas para os alunos que freqüentam o CEFET, aumentando consideravelmente o nível de ensino, a qualificação dos professores, a diversidade de equipamentos, etc. Enfim, será esplêndido se isso vier a ocorrer.
11) Qual a sua posição, desde a criação do CEFET até os dias de hoje? Permanece com os mesmo pensamentos ideais, ou não?
Com certeza não. Meus ideais com relação ao CEFET, assim como meus pensamentos sobre esse instituto, evoluíram bastante. O paradigma que havia traçado desse colégio, que, para mim, chegaria a não dar certo, se rompeu com o passar dos anos. E, atualmente, almejo apenas o melhor para o CEFET e para os seus respectivos alunos, ampliando cada vez mais o conhecimento.
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